
Fonte: aqui.
"When patients won't remain patient", Regina Herzlinger
E para que serve a tal de "ritalina"? Para isto: Metilfenidato (nome comercial Ritalina) é uma substância química utilizada como fármaco, estimulante leve do sistema nervoso central com mecanismo de ação ainda não bem elucidado, estruturalmente relacionado com as anfetaminas.[1] É usada para tratamento medicamentoso dos casos de transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), narcolepsia e hipersônia idiopática do sistema nervoso central (SNC).
Rankings são rankings. Sondagens, valem o que valem. Estudos de mercado têm alguma validade. No entanto, por cá, gosta muito de se dizer que o serviço de saúde em Portugal é um dos melhores do mundo. Bem, estar em 23º lugar do mundo, em termos de satisfação, não é mau!
Só mesmo esta boa "caça às bruxas":
Os tiques autoritários quase sempre existiram na sociedade portuguesa. E não sairam ainda. Provavelmente, nem nunca sairão. Parece que não, mas a limitação ao livre pensamento é um dos maiores travões ao desenvolvimento económico e social de Portugal.
Será que o Ministério da Saúde dá alguma importância a este tipo de relatório europeu, ou vai continuar apenas a pensar num relatório da OMS que classificou o SNS em 12º lugar, há mais de uma década?
Muitas incertezas e com elas, muita insatisfação e falta de confiança. Melhores dias virão, assim o esperamos.
Coitados dos portugueses, que continuam a ser mal "geridos"! Ou como referiu um antigo Primeiro Ministro, "é a vida"!
O que é engraçado, ou talvez não, é que ninguém assume responsabilidade pelos adiamentos sucessivos:
Mas, para variar, a esperança nesta terra não falta: O responsável pela ESSUA referiu ao JN que está confiante que a construção das novas instalações da ESSUA venha a ser contemplada com verbas do próximo quadro comunitário de apoio.
Até quando, a União Europeia continuará a ser o mecenas de um Portugal provisório e constantemente adiado?
Ou os portugueses têm hábitos muito maus, ou a prevenção e educação na saúde, no tocante ao álcool, são muito más. Ou as duas coisas!
Mas, como a Depuralina e os outros dietéticos são tratados como um suplemento alimentar (seja lá o que isso fôr), o processo de comercialização é muito mais facilitado do que se fosse um medicamento: Para se introduzir no mercado português um suplemento alimentar - seja para emagrecer ou para qualquer outra aplicação - basta comunicar essa intenção ao Gabinete de Planeamento e Políticas (GPP), do Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas. Não é necessário uma autorização nem estudos clínicos que comprovem a eficácia porque, em rigor, não é um medicamento.
Mais uma vez o dizemos, não somos especialistas em produtos de saúde, apenas nos colocamos na pele do consumidor/ doente/ cliente, e ficamos preocupados, atendendo a que é colocado no mercado algo que promete várias coisas, sem contudo possuir qualquer garantia mínima de eficácia!
Preocupante!
Perante isto, ficamos siderados. As pessoas preferem ficar em lista de espera, do que serem operadas num outro hospital? Então, é porque a doença não é grave.
Com doentes destes, é fundamental que o SNS os trate como pacientes e os retire das listas de espera!
Parabéns ao SIGIC e ao Dr. Pedro Gomes, pela iniciativa de analisar esta irracionalidade.
Vejamos o que propõe a tal Comissão para resolver os problemas que existem:
Sinceramente, criam-se Comissões para propôr soluções, mas depois são os burocratas do Ministério que tentam implementar as mesmas. Que confusão. Que falta de enfoque estratégico.
Depois, há uma Comissão que faz um conjunto de propostas, que para além de não as implementar, nunca virá a ser avaliada pela valia das suas propostas.
Assim, é o que se chama, "deitar dinheiro à rua"! Pelo menos, o dinheiro do contribuinte.
Post Scriptum: convenhamos que a culpa não é das referidas Comissões, mas antes de quem as cria.
Pois bem, Dr. Pedro Nunes, pelo menos não tem uma abordagem enfraquecida ou balofa, sobre um problema grave. Mas, Dr. Pedro Nunes, não me parece que a classe a que pertence se sinta bem num "formato tendencialmente igualitário". Isto é, na medicina há profissionais que são melhores e por isso têm que ser diferenciados.
Mas concedemos, que há um problema que se chama equidade. Até os Médicos, já se começam a preocupar com a equidade.
Nós diríamos que há um outro problema ainda mais grave na sociedade portuguesa, que é a falta de acesso às oportunidades. Os americanos chamam-lhe "dream". Nós portugueses costumamos dizer que "o Sol quando nasce é para todos". Aqui sim, Dr. Pedro Nunes, em Portugal o mérito não é reconhecido. Antes é reconhecida, a subserviência, a aquiescência e incentivada, por isso, a mediocridade.
Post Scriptum: não sabemos se há gestores a mais ou a menos nos hospitais portugueses; antes sabemos que há gestão de recursos a menos, com toda a certeza.